Olá, tudo bem?

 

Meus artigos costumam ser sobre a melhor opção para o formato Pioneer, sempre focando em trazer para vocês um panorama sobre o formato e aquela que considero a melhor lista, mas para hoje farei algo diferente, vou falar sobre como vemos os impactos de A Guerra dos Irmãos no formato.

 

A Guerra dos Irmãos teve seu lançamento em Novembro, próximo ao primeiro Showdown, o que gerava uma grande expectativa sobre essa edição em um ambiente competitivo, mas ainda repleto de possibilidades.

 

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No geral, tínhamos 3 grandes expectativas: Sombra da Desgraca artefatos para o Mono Green, e Intento Diabolico.

Sombra da Desgraca se confirmou como sendo uma carta importante para o Rakdos Midrange por oferecer duas coisas que o deck queria de maneira bem barata, a primeira é uma carta que finalize o jogo com facilidade, e sim, essa 2/2 faz isso muito bem, tendo um late game poderoso. A segunda e também muito importante, ela é um hate de cemitério para muitas cartas no formato. Sombra da Desgraça mudou muito como o Rakdos via algumas partidas por custar muito menos manas que a Kalitas, Traidor de Ghet. Todos os slots do Rakdos são muito disputados, mas uma opção que ajuda em todo jogo onde o cemitério é usado a fez uma das melhores cartas de A Guerra dos Irmãos para o Pioneer e garantiu seu slot em um dos melhores decks do Pioneer.

 

Lembrando que meu último artigo aqui na LigaMagic foi exatamente sobre o Rakdos.

 

Outra expectativa muito grande era sobre os artefatos que teríamos em A Guerra dos Irmãos, até pela edição ter esse tipo de carta como o tema principal. 

 

    
 

O baralho simplesmente ganhou 5 novas opções, Acaro do Curto-circuito, O Cerebro de Pedra, As Pedras de Forca e de Fraqueza, Nivelador de Panorama Urbano e Automato Convocador de Bosques. Em outras palavras, respostas para encantamentos/artefatos, hate contra combos, remoção/card advantage, mais remoção (com pernas) e peça para acelerar.

 

O maindeck do Mono Green tem sido bem padrão, mas essas novas opções têm sido testadas mais e mais, adaptando o deck ao novo ambiente. Um terço do side mudado em uma edição.

 

O Intento Diabolico foi para mim a grande decepção da edição. Nos spoilers havia muita expectativa em torno da carta, seja no Rakdos Sacrifice, seja no Abzan Greasefang. Um tutor de duas manas no Pioneer, onde o custo seria sacrificar uma criatura, algo “barato” para os decks que citei. No entanto, para o Rakdos Sacrifice, a ausência de silver bullets, sendo um deck que prefere gerar volume à tutorar, isso por ele depender de uma quantidade de peças para funcionar e não necessariamente de uma única carta, deixou a carta perdendo espaço para Disputa Mortifera e Fabula do Quebrador de Espelhos. Já no Abzan, Evolucao Arcana faz exatamente o que o deck quer, colocando direto em campo a carta que você mais quer, sendo que as outras você “acha” colocando no cemitério, o que fez esse tutor ficar apenas no Commander, ou em listas fora do meta do Pioneer.

 

  

 

Claro que não foram apenas esses os destaques de A Guerra dos Irmãos no Pioneer, temos também dois destaques menores, Raio Obliterante, que faz muito bem uma função plurifacetada no Gruul Veículos e Oficial de Recrutamento, o Drop 1 que o WhiteWeenie sempre quis.

Ambas as cartas não colocaram os arquétipos em uma posição nova no metagame, mas deram mais qualidade às estratégias, que estão entre as principais do formato.

 

 

Mas para fechar eu queria falar de uma das cartas que mais me surpreendeu em A Guerra dos Irmãos: Reconstrucao de Kayla.

De todas as cartas que falei aqui, nenhuma mudou a posição de um deck no metagame. Todas foram adições pontuais nos principais decks do formato, apenas reforçaram esses decks. Mas a Reconstrucao de Kayla é diferente. Selesnya Anjos era um deck que aparecia raramente, um baralho que tinha uma match boa contra Rakdos, por conta de Companhia Agrupada e Santuario dos Moldadores, mas que sofria contra decks de controle e combos. No entanto, ter acesso a mais uma opção alternativa de Companhia Agrupada, que é melhor ainda no lategame e pega artefatos, levou o Selesnya Anjos a outro patamar de power level, sendo neste momento um dos principais decks do formato. 

 

Hoje o baralho vence por uma margem maior ainda o Rakdos, decks agressivos e se aproveita que UW e Lótus não estão tão presentes no momento. O fato é que o deck não vê problema em gerar 3 manas brancas, um empecilho para listas de Bant Humans e Spirits, e ainda consegue gerar uma boa quantidade de mana com Nyktos, Santuario de Nyx. É comum que novas cartas apareçam e os decks que melhor façam melhor uso delas tenha um power spike, neste caso, o Selesnya Anjos e Reconstrucao de Kayla fizeram isso muito bem e foram a combinação que mais ganhou quando vejo os resultados desde o lançamento da última edição.

 

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Esses foram destaques pegando os últimos resultados do Magic Online. No geral A Guerra dos Irmãos fez algumas adições interessantes ao formato, sendo o impacto no deck Anjos o mais forte. Mas pelo o que vejo no Standard podemos ter mais surpresas, especialmente usando artefatos.

 

Qualquer dúvida, ideias ou críticas deixem nos comentários que responderei o mais rápido possível.